3 resultados para Social skills

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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O presente relatório decorreu durante a Prática de Ensino Supervisionada do Mestrado em Educação Pré-Escolar e é um reflexo das experiências no Jardim-de-Infância da Praceta, na cidade de Portalegre. O trabalho intitulado de “A Aprendizagem Cooperativa na Educação Pré-Escolar” teve comos principais objetivos: identificar e promover competências em crianças em idade pré-escolar; desenvolver competências sociais que permitam a cooperação entre crianças em idade pré-escolar (dos 3 aos 6 anos). Para tal, foram utilizados vários instrumentos de recolha de dados, e foram várias as atividades que promovemos com as crianças de modo a podermos refletir sobre esta metodologia que se baseia na cooperação e entreajuda. Metodologicamente foi usada a investigação-ação, o que permitiu uma reflexão em todos os momentos e que se constituiu como um apoio às nossas práticas enquanto estudantes de Mestrado e enquanto futuros profissionais de educação. Utilizámos um dilema social, não moral e uma entrevista semiestruturada, a fim de compreender melhor o mundo social e as competências sociais das crianças. Os resultados enfatizam que as crianças ainda se encontram entre o nível 0 – impulsivo e o nível 1 – unilateral, ou seja, que pensam na sua satisfação pessoal e tentam apaziguar o outro, respetivamente. Utilizámos ainda uma escala de avaliação do desenvolvimento da criança, de Alberto Sousa, a fim de avaliar as competências das crianças no que diz respeito à cooperação e ao relacionamento. Neste tópico os resultados que obtivemos demonstraram que a maioria das crianças se encontram num nível 3, no que diz respeito ao Relacionamento, e que na Cooperação as crianças obtêm valores mais baixos, isto é um reflexo da idade das crianças e da sua maturidade, pois a criança pré-escolar demonstra egocentrismo.

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O cuidador informal tem nos últimos anos ganho visibilidade em inúmeras investigações. No entanto, não foram encontrados registos em Portugal relativamente às competências do cuidador informal e a forma como a exposição a um programa de informação o pode influenciar. Desta forma, foi desenvolvido o presente estudo no âmbito do desenvolvimento de competências no cuidador informal, recorrendo à metodologia de investigação ação. A estratégia metodológica utilizada na componente da ação (característica basilar na metodologia selecionada) consistiu na realização de um conjunto de sessões em contexto de domicílio com os cuidadores informais. Pretendeu-se com esta estratégia expor os cuidadores a um conjunto de informações e intervenções planeadas de acordo com as suas necessidades. Durante o estudo foram utilizados instrumentos de recolha de dados de natureza quantitativa e qualitativa. Salientamos ainda que em contexto de domicílio, foram também utilizadas outras estratégias e técnicas de desenvolvimento de competências sociais que permitiram complementar a informação a que os cuidadores foram expostos. Os instrumentos referidos anteriormente foram utilizados numa população de seis cuidadores provenientes do distrito de Portalegre. Após a realização do estudo foi possível verificar que as visitas domiciliárias são uma estratégia de ação que influenciam o desenvolvimento de competências sociais no cuidador informal, a informação adequada ao cuidador influencia o conhecimento dos cuidadores informais relativamente ao ato de cuidar, os cuidadores informais que têm redes familiares apresentam uma maior resiliência, o desenvolvimento de competências sociais influencia a sobrecarga no cuidador informal, que o aumento da resiliência influencia os níveis de sobrecarga nos cuidadores informais e que os cuidadores informais que identificam e gerem as emoções apresentam menor sobrecarga.

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O Mestrado em Enfermagem, com Especialização em Enfermagem Comunitária, visa a aquisição e desenvolvimento de competências para o exercício autónomo, auto refletido e com poder de avaliação critica sobre os cuidados prestados e a sua qualidade no que diz respeito aos vários níveis de prevenção do cliente comunidade. O presente relatório, realizado no âmbito da unidade curricular de Estágio, pretende descrever, analisar e refletir sobre o percurso da construção de competências específicas para a intervenção especializada em Enfermagem Comunitária e de Saúde Pública. Ele propõe-se sintetizar as etapas de crescimento pessoal e profissional que permitem uma melhoria da qualidade dos cuidados prestados, um maior desenvolvimento profissional e a melhoria da satisfação dos grupos e comunidades onde decorreram as intervenções. Nele se demonstram as competências desenvolvidas e que convergem nos objetivos académicos definidos por este Mestrado, bem como no perfil de competências preconizado pela Ordem dos Enfermeiros para o desempenho autónomo de cuidados especializados de Enfermagem a grupos e comunidades. O módulo de estágio consistiu no desenvolvimento de um Projeto de Intervenção Comunitária, baseado na metodologia do Planeamento em Saúde, com o objetivo geral de Promover a capacitação e o empoderamento dos adolescentes da E.S.S.L. no âmbito de uma sexualidade saudável e responsável. Na intervenção em enfermagem avançada na comunidade e dando resposta aos problemas/necessidades identificados, foram realizadas sessões de Educação para a Saúde como estratégia de promoção e proteção da saúde e de prevenção da doença, com a finalidade de se atingir o grau de excelência na qualidade de vida e obter ganhos em saúde. A Educação para a Saúde numa ação essencialmente voltada para a Promoção da Saúde desempenha um papel fundamental na capacitação dos indivíduos para a aquisição de hábitos de vida saudáveis e consequentemente na obtenção de ganhos em saúde. A possibilidade de ocorrerem transformações sobre as condições de vida e de saúde nas comunidades depende do acesso a determinadas formas de conhecimento, e a Educação para a Saúde tem um papel significativo face à melhoria das condições de vida e de saúde das populações. Após a intervenção, e ainda que não seja possível avaliar o impacto deste projeto, podemos constatar que as metas estabelecidas foram todas superadas e até ultrapassadas, assim como os objetivos que tinham sido delineados. Observa-se um grau de satisfação em geral com as sessões de Educação para a Saúde desenvolvidas de 98,1%. Esperamos que com a nossa intervenção, as competências pessoais e sociais adquiridas possam ser desenvolvidas e utilizadas para melhorar a vivência da Sexualidade na Adolescência. No entanto, temos consciência de que a intervenção na área da promoção e prevenção, deve ser um trabalho contínuo e dinâmico para se conseguir ganhos em saúde, com resultados a médio/longo prazo